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Os rótulos e a "regra de ouro"

Esses dias me perguntaram: - Tio Paulo, um homem pode ser feminista? Eu respondi: - Sim, claro que pode! - Então, o senhor é feminista? - Não. Não sou. - Ué?! Então, o senhor é machista! - Não. Não sou. - Como assim?! Se o senhor não é feminista e nem machista, é o quê? - Sou humanista! Antropologicamente, não filosoficamente, fique bem claro! - respondi. A sociedade de hoje é pródiga em nos colocar rótulos. Se você defende a família tradicional é "homofóbico", é "conservador"; se coloca-se ao lado dos direitos humanos é "de esquerda"; se estudo pouco, é "vagabundo"; se estuda bastante, é "nerd"; se está sempre rezando, é "um fanático"; se não é visto rezando, é "um ateu, incrédulo"... Quando rotulamos alguém o pré-concebemos, lhe limitamos, julgamos e sentenciamos. Nos fechamos para descobrir a realidade e a essência daquele que rotulamos. Não lhe permitimos externar sua capacidade e suas possibil...