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Qual o sentido da vida?

Olá caríssimos irmãos e irmãs, Ao lado das grandes questões da humanidade “De onde vim?” e “Para onde vou?”, o terceiro maior questionamento feito pelos seres humanos é “Por que vim?, “Por que estou aqui?” ou, “Qual o sentido da vida?”. Esses dias eu conversava com uma amiga sobre isso: “Qual o sentido da vida?” Seria muita pretensão da minha parte, vermezinho que sou, de inteligência tão rasa para tal empreitada, querer lançar luzes sobre essa grande dúvida existencial que, praticamente todo ser humano fez um dia. Mas é importante que a gente busque encontrar tal resposta, até para que possamos dar um sentido para nossa própria existência. Muito de nós nos questionamos: “Para que eu nasci? Qual a graça em viver? Para nascer, sofrer, crescer, sofrer, trabalhar muito, sofrer e morrer?” Não encontrando um sentido para viver, nos deprimimos, nos amarguramos... e nos sentimos infelizes. Por mais que estudemos, não há um consenso de uma resposta científica para esta dúvi...
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São Pedro, eu entendo o senhor!

Narra o capítulo 17 do Evangelho de São Mateus, o momento em que Jesus sobe ao monte acompanhado de Pedro, Tiago e João e, diante deles, transfigura-se de maneira a ficar resplandecente. Junto Dele apareceram, ainda, Moisés e Elias. O alto da montanha, na doutrina católica, representa o local onde a natureza humana se encontra com Deus; é o encontro do que é temporal com aquilo que é eterno; da criatura com o criador; dos filhos com o Pai. A presença de Moisés e Elias, junto de Jesus no alto do monte, é entendida por muitos teólogos e exegetas como a suplantação do Antigo Testamento pela relação filial de Jesus com Deus Pai. Então, a transfiguração nos reafirma a certeza de Jesus como Filho de Deus e como suprema ponte entre o Céu e a terra. Mas o foco desse texto não é analisar a transfiguração mas, sim, a fala de São Pedro que, dizendo que era bom estar no alto do monte, sugere ao Senhor que levantem três tendas para abrigar Jesus, Moisés e Elias. Sempre que ...

O brilho dos nossos olhos reflete o Tesouro que trazemos em nós.

Bom dia, caríssimos! Diz a história que dois garimpeiros trabalhavam com afinco no meio da floresta e descobriram uma grande pedra de ouro, de valor incalculável! Combinaram os dois, já sendo quase noite, de , na manhã seguinte, fugirem do garimpo e irem para suas casas. Pois aquela pepita enorme garantiria a eles e suas famílias um futuro maravilhoso. Conforme combinado, na manhã seguinte, saíram do acampamento e rumaram para o local onde haviam deixado escondida a grande pedra toda de ouro. Assim que começaram a andar pela floresta, perceberam que estavam sendo seguidos. E, então, começaram a correr. Mas mesmo correndo não conseguiram despistar aqueles que os perseguiam. Quando chegaram ao local onde deixaram o ouro e começaram a desenterrá-lo, logo chegaram seus perseguidores, que queriam parte daquele tesouro. E, então, começaram a discutir entre eles sobre qual dos dois havia revelado o segredo de ambos. Concluindo que não fora nenhum deles que havia falado, perguntara...

Sobre as nossas boas obras

Olá, caríssimos irmãos e irmãs! Trago hoje para meditarmos sobre as obras de caridade, sobre os atos de bondade que praticamos para com os nossos irmãos e irmãs. Amados, conhecemos diversas pessoas que praticam boas obras, ajudam os outros, são caridosos, mas... esperando uma recompensa... esperando reconhecimento... esperando algo em troca. Irmãos, se praticamos boas obras esperando algo em troca, já recebemos nossa recompensa: nada! Em Mateus capítulo 6, versículo 1, temos: “Guardai-vos de fazer as boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no Céu”. E na Carta aos Colossenses capítulo 3, versículos 23 e 24, temos: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor.” No filme Gladiador, o personagem do ator Russell Crowe, o general romano Maximus, diz uma frase qu...

Deus tem saudades de nós!

Diz a história que um menino era muito amigo do pai… tudo que ele fazia, gostava de fazer junto com o pai. Onde o pai estivesse, ele estava junto. Aonde ele fosse, levava o pai com ele. Passou o tempo… ele se tornou um adolescente e depois um jovem. Na sua juventude ele começou a achar que o pai não era o herói que ele imaginava… e, um dia, disse ao pai: - Pai, já não tá legal ficar contigo. Vou-me embora! E foi… Mudou-se para um país distante… arrumou trabalho… posteriormente montou uma empresa, prosperou com ela, e constituiu uma família. Diz a história que, uma tarde, quando conversava com seu filhinho, o menino o questionou: - Papai, eu conheço o vovô e a vovó, pais da mamãe, mas não conheço o vovô e vovó que tenho pelo senhor? Ele respondeu – Minha mãe morreu e eu era muito pequenino… - Mas e o seu pai? - perguntou o menino. Aquilo caiu fundo no coração dele. E ele pensou consigo: - Como estará meu velho pai? E resolveu voltar… Tomou um avião e retorno...

Valeu a pena?

Algum tempo atrás fui visita um amigo. Depois de muito conversarmos, notei que ele tinha um piano no canto da sala. Comentei com ele que adorava Beethoven e Rachmaninoff e perguntei se ele tocava algo destes compositores clássicos. Para surpresa minha, ele disse que não sabia tocar nem o "dó-ré-mi"… O piano havia sido da mãe dele… mas ele nunca teve interesse em aprender e tinha-o apenas pelo valor sentimental de ter pertencido à sua mãe. Ao sair da casa deste meu amigo eu me pus a refletir. Da mesma forma que ter um piano em casa não fez do Fernando um pianista, ir a Igreja não faz de mim um católico autêntico. São nossas ações e nossas atitudes, amados, que mostram se estamos em Deus, verdadeiramente, e se somos, realmente, novas criaturas em Cristo Jesus. São Tiago, no capítulo 2 de sua Carta, diz que de nada vale nossa fé se não se transformar em obras. Não que nossas obras nos salvam. Não! Como escreve Paulo aos efésios, somos salvos mediante a Graça de Deus. Mas as ...

A eterna luta do Bem contra o mal

Caríssimos, Nos últimos meses temos visto diversos episódios, ditos artísticos, que têm chocado, provocado e questionado conceitos e valores que são bastante caros à sociedade e à vida humana. Certa vez assisti uma entrevista do grande poeta, escritor e dramaturgo brasileiro Ariano Suassuna, onde ele falava da leitura de um artigo de jornal, onde o jornalista que o havia escrito qualificava o guitarrista Chimbinha, da Banda Calypso, como "genial". Ariano, dizia: "Eu sou um escritor brasileiro, meu material de trabalho é a língua portuguesa... se eu uso o adjetivo 'genial' com o Chimbinha o que é que vou dizer de Beethoven?" Se nos apoiarmos em ombros de gigantes (neste caso, se nos basearmos em Ariano Suassuna...), começamos a questionar algumas manifestações e performances ditas artísticas que temos assistido nos últimos tempos... Se qualifico como música os medíocres escritos e acordes produzidos pelo funkeiro MC G15, o que direi de Bach, Mozart...